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Operação da Polícia Civil flagra combustível misturado a produto tóxico em Jundiaí

Redação

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Uma operação de fiscalização em postos de combustíveis no fim de semana em Jundiaí flagrou um estabelecimento que vendia álcool e gasolina adulterados. O dono do posto é procurado pela polícia.

O posto, localizado na avenida Jundiaí, fechou um dia antes da fiscalização. As amostras das bombas revelaram que o etanol estava misturado com 98% de metanol, um produto considerado tóxico. Além disso, a gasolina estava com 59% de etanol, quando o permitido por lei é de, no máximo, 28%.

Segundo o delegado regional do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Rogério Nogueira, os agentes concluíram que todos os lacres das bombas de combustíveis do posto estavam rompidos.

“Nós já instalamos o inquérito policial para completa apuração dessas irregularidades graves que foram apontadas nos laudos. Vamos responsabilizar os envolvidos em razão de um crime cuja pena pode chegar até cinco anos de prisão”, explica o delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Luís Carlos Duarte.

De acordo com o coordenador regional do Ipem, Fábio Augusto Mattenhaer, os documentos seguem para ações na Justiça. “A Secretaria de Segurança e o Ministério Público podem vir a cassar a inscrição estadual do proprietário do posto, então ele não poderá trabalhar nesse ramo durante cinco anos.”

Fiscalização

No ano passado, 7,5 mil bombas foram reprovadas em mais de 8 mil postos vistoriados no estado de São Paulo.

A ação em Jundiaí contou com cerca de 100 agentes do Ipem, da Secretaria da Fazenda do Estado e da Secretaria de Finanças do município, para fiscalizar cinco postos de combustíveis na cidade.

As placas apreendidas foram encaminhadas ao laboratório do Ipem, onde é possível detectar alterações nos equipamentos e medir o tamanho da fraude. Segundo o instituto, em quase todas as análises o consumidor é enganado em 10%.

A fraude pode ainda ser controlada a distância, quando é possível alterar a vazão do combustível servido. Neste caso, o motorista paga por uma quantidade de litros, mas recebe menos. O delegado do Ipem explica como o consumidor pode descobrir se caiu em uma fraude.

“A partir da média de consumo do veículo você vê [se caiu]. Se pagou um preço baixo, não quer dizer que tenha fraude, mas se houver você vai ver que o consumo médio do veículo vai ser muito baixo.”

Fonte: G1

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