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Jundiaí

Casa da Fonte recebe peça Marcas da Infância

Projeto itinerante que tem como objetivo dar voz aos jovens que sofrem violência física e sexual dentro ou fora de casa

Redação

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As crianças e adolescentes da Casa da Fonte, associação socioeducacional sem fins lucrativos que tem como mantenedora a Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ), receberam o projeto Eu Tenho Voz, do Instituto Paulista de Magistrado (Ipam), com a peça Marcas da Infância, da Companhia Narrar, que aborda com delicadeza e poesia o combate e prevenção das violências físicas e sexuais na infância e na adolescência.

Idealizado pela juíza Hertha Helena Rollemberg Padilha de Oliveira, o projeto itinerante tem como principal objetivo dar voz aos menores de idade que, muitas vezes, se calam diante do medo. “O tema abuso sexual foi escolhido porque percebemos que estes casos só chegam até nós quando está num estágio muito avançado. De uma forma leve os atores conseguem contar histórias doloridas que acabam servindo de referência para algumas crianças e adolescentes”.

Para ela, ouvir e mostrar que eles terão atenção diante do perigo que por vezes vivem dentro das próprias casas é a maior preocupação. “Nós, juízes, acompanhamos estas apresentações para estarmos próximos dessas pessoas. No final da peça, muitas nos procuram para contar situações delicadas que precisam de intervenção”.

A diretora da Casa da Fonte, Cristina Castilho, reforça a importância de tratar o tema em todas as comunidades. “Sabemos que estes jovens têm medo, sofrem muita pressão e acabam sentindo que ninguém vai acreditar neles. E todo este projeto vem mostrar que, sim, eles têm voz e que eles serão acolhidos. As autoridades acreditam neles e eles podem contar com o apoio e o suporte do Magistrado”.

O projeto já rodou algumas escolas de Jundiaí e tem o patrocínio da CSJ. “A Companhia Saneamento de Jundiaí entende a grandeza de se falar do assunto e a necessidade de tocar neste tema que é delicado, mas precisa grandemente de uma atenção, já que o problema existe e a gravidade é alta”, alerta Cristina.

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